segunda-feira, 1 de março de 2010

Frase de Charles Haddon Spurgeon


Spurgeon escreveu: "Se um homem perceber,depois do mais severo exame de si mesmo, qualquer outro motivo que a glória de Deus e o bem das almas em sua busca do pastorado, melhor que se afaste dele de uma vez, pois o Senhor aborrece a entrada de compradores e vendedores em seu templo"



Charles Haddon Spurgeon, comumente referido como C. H. Spurgeon (19 de junho de 1834 — 31 de janeiro de 1892), foi um pregador Batista Reformado, nascido em Kelvedon, Essex na Inglaterra.
Converteu-se ao cristianismo em janeiro de 1850, aos quinze anos de idade. Aos dezesseis, em 1851, pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja batista em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854 Spurgeon, então com vinte anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a chamar-se Tabernáculo Metropolitano, transferindo-se para novo prédio.
Desde o início do ministério, seu talento para a exposição dos textos bíblicosEscrituras Bíblicas lhe deram o título de O Príncipe dos Pregadores, em sua vida, Spurgeon pregou para cerca de 10.000.000 pessoas.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Charge - Negócios do Templo

Não Quero Ser Apóstolo - Pr. Ricardo Gondim

Os pastores possuem um fino senso de humor. Muitas vezes, reúnem-se e contam casos folclóricos, descrevem tipos pitorescos e narram suas próprias gafes. Riem de si mesmos e procuram extravasar na gargalhada as tensões que pesam sobre os seus ombros. Ultimamente, fazem-se piadas dos títulos que os líderes estão conferindo a si próprios. É que está havendo uma certa, digamos, volúpia em pastores se promoverem a bispos e apóstolos. Numa reunião, diz a anedota, um perguntou ao outro: “Você já é apóstolo?” O outro teria respondido: “Não, e nem quero. Meu desejo agora é ser semideus. Apóstolo está virando arroz de festa, e meu ministério é tão especial que somente o título de semideus cabe a mim”. Um outro chiste que corre entre os pastores é que se no livro do Apocalipse o anjo da igreja é um pastor, logo, aquele que desenvolve um ministério apostólico seria um “arcanjo”.

Já decidi! Não quero ser apóstolo! O pouco que conheço sobre mim mesmo faz-me admitir, sem falsa humildade, que eu não teria condições espirituais de ser um deles. Além disso, não quero que minha ambição por sucesso ou prestígio, que é pecado, se transforme em choça.

O apostolado consta entre os cinco ministérios locais descritos pelo apóstolo Paulo em Efésios 4.11. Não há como negar que os apóstolos foram estabelecidos por Deus em primeiro lugar, antes dos profetas, mestres, operadores de milagres e curas, aqueles que prestam socorro, aqueles que governam e aqueles que falam variedades de línguas. Mas resigno-me contente à minha simples posição de pastor. Já que nem todos são apóstolos, nem todos são profetas, nem todos são mestres ou operadores de milagres, como consta em 1 Coríntios 12.29, parece não haver demérito em ser um mero obreiro.

Meus parcos conhecimentos do grego não me permitem grandes aventuras léxicas. Mas qualquer dicionário teológico serve para ajudar a entender o sentido neotestamentário do verbete “apóstolo”, ou “apostolado”. Vejamos o que registra a Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã:


O uso bíblico do termo “apóstolo” é quase inteiramente limitado ao NT, onde ocorre setenta e nove vezes; dez vezes nos evangelhos, vinte e oito em Atos, trinta e oito nas epístolas e três no Apocalipse. Nossa palavra em português é uma transliteração da palavra grega apostolos, que é derivada de apostellein, enviar. Embora várias palavras com o significado de enviar sejam usadas no NT, expressando idéias como despachar, soltar, ou mandar embora, apostellein enfatiza os elementos da comissão — a autoridade de quem envia e a responsabilidade diante deste. Portanto, a rigor, um apóstolo é alguém enviado numa missão específica, na qual age com plena autoridade em favor de quem o enviou, e que presta contas a este.
 
Jesus foi chamado de apóstolo em Hebreus 3.1. Ele falava os oráculos de Deus. Os doze discípulos mais próximos de Jesus também receberam esse título. Parece que o número de apóstolos era fixo, porque há um paralelismo com as doze tribos de Israel. Jesus se refere a apenas doze tronos na era vindoura (Mt 19.28; cf. Ap 21.14). Depois da queda de Judas, e para que se cumprisse uma profecia, ao que parece, a igreja sentiu-se obrigada, no primeiro capítulo de Atos, a preencher esse número. Mas, na história da igreja, não se tem conhecimento de esforços para selecionar novos apóstolos para suceder àqueles que morreram (At12.2). Com o passar do tempo, as exigências para que alguém se qualificasse ao apostolado já não poderiam se cumprir:

É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição (At 2.21, 22).
 
Portanto, alguns dos melhores exegetas do Novo Testamento concordam que as listas ministeriais de 1 Coríntios 12 e Efésios 4 referem-se exclusivamente aos primeiros, e não a novos apóstolos.
 
Há, entretanto, a peculiaridade do apostolado de Paulo. Uma exceção que confirma a regra. Na defesa de seu apostolado em 1 Coríntios 15.9, ele afirma que foi testemunha da ressurreição (viu o Senhor na estrada de Damasco), mas reconhece que era um abortivo (nascido fora de tempo): “Porque sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a igreja de Deus” (1 Co 15.10). O testemunho de mais de dois mil anos de história é que os apóstolos foram somente aqueles doze homens que andaram com Jesus e foram comissionados por Ele para serem as colunas da igreja, comunidade espiritual de Deus.
 
O que preocupa em relação aos apóstolos pós-modernos é ainda mais grave. Está ligado à nossa natureza, que cobiça o poder, que se encanta com títulos e que faz do sucesso uma filosofia ministerial. Tem acontecido uma corrida frenética nas igrejas para ver quem é o maior, quem está na vanguarda da revelação do Espírito Santo e quem ostenta a unção mais eficaz. Tanto que os que se afoitam ao título de apóstolo são os líderes de ministérios de grande visibilidade e que conseguem mobilizar grandes multidões. Possuem um perfil carismático, sabem lidar com massas e, infelizmente, são ricos.

Não quero ser um apóstolo porque não desejo a vanguarda da revelação. Desejo ser fiel ao leito principal do cristianismo histórico. Não quero uma nova revelação que tenha sido despercebida por Paulo, Pedro, Tiago ou Judas. Não quero ser apóstolo porque não quero me distanciar dos pastores simples, dos missionários sem glamour, das mulheres que oram nos círculos de oração e dos santos homens que me precederam e que não conheceram as tentações dos megaeventos, do culto espetáculo e da vanglória da fama. Não quero ser apóstolo porque não acho que precisemos de títulos para fazer a obra de Deus, especialmente quando eles nos conferem status. Aliás, estou disposto até mesmo a abrir mão de ser chamado pastor, se isso representar uma graduação, e não uma vocação ao serviço.
 
Não desdenho as pessoas. Apenas sinto um profundo pesar em perceber que a ambiência evangélica conspira para que homens de Deus sintam-se tão atraídos à ostentação de títulos, cargos e posições. Embriagados com a exuberância de suas próprias palavras, crentes que são especiais aceitam os aplausos que vêm dos homens e esquecem que não foi esse o espírito que norteou o ministério de Jesus de Nazaré.

Jesus nos ensinou a não cobiçar títulos e a não aceitar as lisonjas humanas. Quando um jovem rico o saudou com um “Bom Mestre”, rejeitou a interpelação: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus” (Mc 10.17, 18). A mãe de Tiago e João pediu um lugar especial para os seus filhos. Jesus aproveitou o mal-estar causado para ensinar:
 
Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. (Mt 20.25-28.)
 
Os pastores estão se esquecendo do principal. Não fomos chamados para ter ministérios bem-sucedidos, mas para continuar o ministério de Jesus, que foi amigo dos pecadores e compassivo com os pobres, e identificou-se com as dores das viúvas e dos órfãos. Ser pastor não é acumular conquistas acadêmicas, não é conhecer políticos poderosos, não é ser um gerente de grandes empresas religiosas, não é pertencer aos altos escalões das hierarquias religiosas. Pastorear é conhecer e vivenciar a intimidade de Deus com integridade. Pastorear é caminhar ao lado da família que acaba de enterrar um filho prematuramente e que precisa experimentar o consolo do Espírito Santo. Pastorear é ser fiel a todo o conselho de Deus; é ensinar ao povo a meditar na Palavra de Deus. Ser pastor é amar os perdidos com o mesmo amor com que Deus os ama.

Pastores, não queiram ser apóstolos, mas busquem o secreto da oração. Não ambicionem ter megaigrejas, mas busquem ser achados despenseiros fiéis dos mistérios de Deus. Não se encantem com o brilho deste mundo, mas busquem ser apenas serviçais. Não alicercem seus ministérios sobre o ineditismo, mas busquem manejar bem a Palavra da verdade, aquela mesma que Timóteo ouviu de Paulo e que deveria transmitir a homens fiéis e idôneos, que por sua vez instruiriam a outros. Pastores, não permitam que os seus cultos se transformem em shows. Não alimentem a natureza terrena e pecaminosa das pessoas; preguem a mensagem do Calvário.

Santo Agostinho afirmou: “O orgulho transformou anjos em demônios”. Se quisermos nos parecer com Jesus, sigamos o conselho de Paulo aos filipenses: “Tende o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.5-8).

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Faz Chover - Renascer Praise 13

Muda-me - Trazendo a Arca


Pai, no Nome de Jesus, confesso que a Tua Palavra é como unção, ousadia e fidelidade e que não podemos resistir ao poder, sabedoria e inspiração do Teu Espírito Santo. Pai, eu sei que me sinto confortável em Tua presença, com a consciência de que sou teu filho amado, aceito Por Ti. Coloco-me agora com o meu coração aberto diante de Ti, com a minha alma escancarada. Deixando de lado toda resistência; tiro as máscaras. Nada posso esconder de Ti; Tudo os teus olhos vêem. Pela operação do Teu Espírito Santo, revelas-me as causas dos tantos problemas e situações que coloco a minha vida para longe de Ti. Senhor, muitas vezes eu finjo ser alguém que não sou, sigo o protocolo de alguém que é cristão, mas muitas vezes meu coração está longe daquilo que é cristão. Eu preciso tanto de ti, Pai reconheço que quero ser transformado e que a tua obra seja completa dentro de mim. Quero seguir-Te até que minha personalidade inteira seja inundada pela Tua presença e a imagem de Jesus venha refletir em meu caráter, e até que seja dia perfeito em minha vida. Eu quero a minha vida seja totalmente modificada pelo teu amor, tudo quanto sou e tenho provém de Ti; e a ti o devolvo com gratidão sem fim. Senhor Jesus, sei que naquela cruz, onde foi derramado teu precioso sangue, todos os meus pecados, minhas quedas, fracassos e derrotas, vejo ali minha maldição, condenação e morte; vejo sobre Teu Corpo sangrento minhas mágoas, amarguras, ressentimentos, medos, sentimento de inferioridade, ódios, rejeições e todas as minhas dores e misérias espirituais, emocionais e físicas, vejo-as na cruz. Pai, eu peço muda-me, muda a minha sorte, meu nome, Senhor eu não quero mais me esconder de ti, somente estar aos Teus Pés e eu quero me abrir para ser marcado por ti, como fizeste com teu filho Jacó. Meu coração não vê mais sentido de carregar todas estas malditas máscaras e conjunto de dores que trazem escravidão para minha vida, deixo cada uma delas aos pés da Tua cruz. Em troca de todo o mal, recebo Tua própria vida e Te confesso como meu único Senhor e Deus. Ofereço minha vida a Ti, como expressão do meu amor e gratidão. Pai, eu te agradeço por toda libertação, ontem, hoje e a que virá futuramente, pois sei que teu amor, fará de mim uma pessoa segundo o Teu coração. Amém

Minha Benção - Cassiane

ESCOLHIDO PARA SER MARCADO

ESCOLHIDO PARA SER MARCADO



Texto: Genesis 32:24-31

24 ficando ele só; e lutava com ele um homem, até ao romper do dia.
25 Vendo este que não podia com ele, tocou-lhe na articulação da coxa; deslocou-se a junta da coxa de Jacó, na luta com o homem.
26 Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares.
27 Perguntou-lhe, pois: Como te chamas? Ele respondeu: Jacó.
28 Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste.
29 Tornou Jacó: Dize, rogo-te, como te chamas? Respondeu ele: Por que perguntas pelo meu nome? E o abençoou ali.
30 Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva.
31 Nasceu-lhe o sol, quando ele atravessava Peniel; e manquejava de uma coxa.





JACÓ EM JABOQUE



Jacó quando ficou só se viu mergulhado nunca profunda experiência espiritual.
Alguns estudiosos dizem que é o Logos de Deus – a pessoa de Jesus Cristo, mas todos os estudioso bíblicos concordam que é um anjo do Senhor.
A luta se deu as margens de Jaboque - O Lugar da Submissão Absoluta - Jaboque quer dizer: "lugar da travessia".

EXISTEM COISAS QUE CHAMAM ATENÇÃO EM JACÓ

• SENTIMENTO DE INFERIORIDADE
• MANIPULAÇÕES E ENGANOS
• MENTIRAS
• MEDO
• FUGAS

PROCESSOS PARA SER MARCADO



Jacó, nasce com uma terrível marca porque a única característica bíblica relatada é que ele pegou e agarrou no calcanhar de seu irmão Esaú, por isso em seu nascimento é determinado pelo homem que seu nome seria USURPADOR.
Porém não é o homem que tem o poder de decisão sobre nossas vidas e a história de Jacó demonstra isso.
Isaque amava Esaú, e o menino mais velho realmente dava uma atenção especial ao pai e Rebeca amava Jacó porque o menino mais novo zelava pela sua progenitora e atendia e fazia suas vontades.
Nascia também uma questão de divisão afetiva familiar que sempre causa problemas dentro do lar, quanto isso ocorre há uma espécie de “competição doméstica” que é muito prejudicial, porque o lar colocar-se em oposição a sim mesmo e os interesses da família ficam divididos. Mesmo que isso seja implícito sempre levará a experiências como de Esaú e Jacó e tantos outros casos vistos biblicamente e também na vida cotidiana. E quando isso é levado para outras áreas da vida acaba causando o mesmo mau – rivalidade, perseguições e etc. O próprio Cristo fala sobre isso em outro contexto: Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá. Mateus 12:25
A divisão familiar é algo que Jacó levou tatuado em sua alma e que o Senhor teve que ensinar tempo depois através da história de seu filho José.



Jacó havia sido marcado para ser um homem que apossasse algo sem direito, para tomar de modo indevido, exercer um cargo ou função indevidamente, de apropriar para si as coisas que lhe interessavam sem ter direito, para ser um enganador, trapaceiro, mentiroso e etc. Foi assim que conseguiu a primogenitura de seu irmão e a bênção de seu pai.
Interessante dizer que para cada ação existe uma conseqüência, ele não pode usufruir daquilo que usurpou.
A partir deste momento processo de Deus vai se intensificar, pois aquele homem que enganou seu pai, agora terá que FUGIR para não ser morto por seu irmão.
Ele foi mandado a Padã-Arã, ou Harã, em busca de uma mulher de sua própria família (Gn 28.6).
O Senhor falou com Jacó em sonho e ele ouviu a voz de Deus que fez uma promessa a ele. Ou seja, Deus se fez ser conhecido por Jacó.
Jacó foi para terra de sua mãe e conheceu a Labão (irmão de sua mãe) pós graduado em malandragens. Durante 20 anos, ele conheceu com age um grande enganador, primeiro porque Jacó trabalhou 7 anos como um dote por Raquel (filha mais nova de seu tio Labão) e na noite de núpcias recebeu Lia (filha mais velha de Labão), sendo assim enganado por seu tio. Porém, Jacó amava a Raquel e trabalhou mais 7 anos para casa-se com ela. E por mais 6 anos viu seu tio tentar enganá-lo com relação a salário, mas Deus era com Jacó, e abençoava ao seu escolhido afim de que ele fosse prospero.
Tem gente que reclama que terapia é um processo demorado, porém desde que nascemos até o dia que morremos estamos no divã de Deus, a modo de sermos aperfeiçoados, logo os 20 anos na vida de Jacó não era nada perto do que Deus iria fazer.
Jacó agora tinha enriquecido, tinha gado e também servos, então o Senhor disse a ele que voltasse a terra de seus pais.
Existem situações do passado que estão mal resolvidas, que vão gerar atitudes condicionadas no futuro e sempre irão se repetir, prejudicando o nosso crescimento com filhos de Deus. Para isso, é necessário que seja compreendido por nós e muitas vezes o Senhor permite que situação passada se repita e até que sirva de aprendizagem e cura.
Só que Jacó queria manipular as situações novamente, mandando presentes para acalmar o coração de seu irmão.
A didática divina é muito diferente da humana e quando somos pessoas controladoras tudo que fazemos parte de um principio de exercer ação restritiva sobre pessoas ou coisas, geralmente observamos muito e queremos manter o domínio sobre tudo e todos, ilusoriamente acreditamos que temos essa capacidade. Quando lhe damos com situações novas e inesperadas que estão fora do controle de nossas mãos temos medo e muitos de nós agimos até de forma agressiva por uma postura defesa.
O Senhor Deus deseja nos ensinar é que não temos o controle de tudo e todos, mas Ele tem.
Então quando Jacó viu uma realidade que ele não podia controlar e nem tão pouco poderia saber quais seriam as conseqüências, Jacó resolveu ficar só.
Era um momento único e decisivo para aquele homem que até então viveu no engano.

CONCLUSÃO



Jacó, assim como nós, conhecemos a Deus; temos a sua promessa; passamos por momentos que reconhecemos que Ele está conosco; falamos em língua estranha; queremos controlar tudo o tempo todo porém não temos um caráter transformado pelo Senhor.
Como este personagem temos até 20 anos de evangelho e temos orgulho disso, temos o conhecimento humano da palavra de Deus, sabemos falar alguns versículos de trás para frente e de frente para trás, mas ainda sim não vivemos a verdadeira conversão.
Para os controladores de plantão, atenção! Atenção! Muitas vezes chegamos a liderança, e aí a liderança evangélica é perfeita para nós desenvolvermos essa doença do “CONTROLAR” e ainda é alimentada por pessoas igualmente enfermas na alma como o líder.
A nossa velha natureza está escondida dentro de nós, coberto por uma armadura de trejeitos de crentes. Crentes falam: Aleluias!!!!! Glóooorias a Deus! A Paz do Senhor, irmão. Pois é fala o crentenês, porém seus corações falam sobre fofoca, julgamentos, iras, ódios e etc. Crentes usam roupas conforme o que a doutrina da igreja impõe. Talvez estão cobertos de roupas e pudores, porém os corações mais impuros que as prostitutas que estão na Av. Liberdade. Caminham orgulhosos com suas Bíblias amostra, desfilando pelas ruas, porém a Palavra que liberta na está em seus corações.
Atrás daquela maquiagem do crente está a pior das figuras, ainda vivendo suas torturas psicológicas (sentimento de inferioridade, enganos e manipulações, mentiras, sentimentos controladores, medos e fugas e etc.) é uma nuvem negra que não deixa ver a luz de Deus sobre nossas vidas. Nós somos os “crentes”, no sentido pejorativo da palavra.
Talvez naquele momento de solidão estivesse passando na mente de Jacó um filme de sua vida inteira.
Assim como existe um momento que o Senhor nos chama a estar só, nós e Ele.
Naquele instante, Jacó se viu ali sozinho e o anjo do Senhor apareceu, ele decidiu tomar uma nova atitude, ele não queria ser escravo, ele renunciou tudo aquilo que sua alma aprisionada tinha como verdade. Chega de manipulações! Chega de se esconder atrás da armadura de crente! Chega de conhecer Deus de maneira superficial! Ele queria viver Deus.
Jacó se fez conhecido por Deus, porque abriu sua alma a Ele.
Com os olhos de nossa fé, eu vejo cada mascará da alma de Jacó caindo ao chão, e na cena vermos ele lutando com Deus para que todos os estigmas tatuados em sua alma aflita e cansada fossem retirados. Tem momentos que precisamos ser confrontados com a Palavra de Deus para enfim, termos a coragem de rasgar no coração na presença do Pai, para em algumas áreas de nossa vida iniciar um processo de libertação e em outras sermos totalmente libertos. Jacó, ao invés dos enganos, das manipulações, das mentiras, resolveu lutar e prevalecer sobre aquela velha natureza e ter a verdadeira benção de Deus.
É melhor sair manco, marcado e prevalecer com Deus, até que o Senhor nós dê outro nome, MELHOR SER ISRAEL (NOVO HOMEM/CONVERTIDO), ao invés de JACÓ (VELHO HOMEM/CONVENCIDO).
Não importa se temos anos no evangelho, se cantamos na classe dos CORDEIRINHOS, se fizemos bacharelado em teologia, se temos cargos eclesiásticos como semideuses (muitas vezes nicolaítas) e etc. ou se estamos na igreja a pouco tempo, devemos largar tudo isso, por uma verdadeira CONVERSÃO e ter um coração igual ao de Cristo.
Sair MANCO (fora de seu prumo, cuja posição está em desequilíbrio) no plano físico (corpo), mas totalmente renovados e vivos em Cristo. Amém

Evangelista - Amábile Priscila